- As Américas:
Os índios das
Américas, especialmente no que hoje conhecemos como América do Norte, faziam
uso de vários materiais de origem vegetal nas suas pinturas e em seus
cosméticos, além dos minerais retirados de rios e lagos. Os nativos da América
do Sul utilizavam penas de pássaros para a confecção de seus apetrechos de
pintura. Neste período, algumas pinturas já possuíam boa durabilidade.
- Idade Média:
Neste
período surgem os primeiros registros da utilização de vernizes como proteção
para superfícies.
Estes materiais eram preparados a partir do
cozimento de óleos naturais e adição de alguns ligantes.
- O impulso da Revolução Industrial:
Assim
como em outros setores industriais, foi durante o período da Revolução
Industrial que a indústria de tintas e vernizes se desenvolveu com maior
rapidez. O copal e o âmbar eram as resinas mais comumente utilizadas.
As primeiras indústrias surgiram na
Inglaterra, França, Alemanha e Áustria. Fórmulas eram tratadas sob sigilo absoluto,
tidas como uma informação de poucos privilegiados.
- Novos desenvolvimentos:
Durante
o século XX, a indústria de tintas passou por grande evolução tecnológica, o
que gerou o aparecimento de novos materiais, cada vez mais adequados ao
usuário. Os desenvolvimentos também trouxeram produtos de maior resistência,
garantindo longevidade às superfícies tratadas.
- Início desta atividade industrial no Brasil:
A história da indústria de tintas brasileira
teve início por volta do ano de 1900, quando os pioneiros Paulo Hering,
fundador das Tintas Hering, e Carlos Kuenerz, fundador da Usina São Cristóvão,
ambos imigrantes alemães, iniciaram suas atividades na nova pátria e lar.
Sucessivamente outras empresas, atraídas pelo
novo mercado potencial, começaram a se instalar em nosso País e desenvolver
fortemente o setor.
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